segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

AMMO agradece designação de nova audiência pública e reafirma desejo de solução pacífica

Através de ofício ao secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Lamartine Godoy Neto, a AMMO agradeceu a designação de uma nova Audiência Pública para apresentação e discussão do EIV/RIV do Complexo Damásio de Jesus. “Desejamos que a comunidade, juntamente com a parte interessada na construção da escola, encontre uma solução pacífica e harmônica; e que os representantes da municipalidade, atendendo realmente as finalidades públicas, estejam abertos para compreender, de uma vez por todas, que o empreendimento Damásio de Jesus é bem vindo no bairro Morada do Ouro, mas em espaço adequado ao tipo de atividade”, enfatizou.
No documento, a instituição destacou a falta de zelo por parte dos funcionários encarregados da análise e aprovação do projeto do complexo Damásio de Jesus, que não se ativeram aos ditames da legislação pertinente e deixaram no primeiro momento de exigir o Estudo de Impacto de Vizinhança, irregularidade que somente foi suprida após a provocação da comunidade, por meio de um abaixo assinado com cerca de 200 assinaturas. “Essa atitude, entre outras vivenciadas por esta Associação no exercício legítimo de sua função, que é a defesa dos interesses da comunidade, é que nos credencia a duvidar da transparência, da impessoalidade e da primazia do bem estar da coletividade sobre o privado”, observou.
Alegando que a disponibilização do estudo e do relatório na secretaria pouco acrescenta à Associação, que não dispõe de conhecimentos técnicos para manusear os documentos, a entidade solicitou os pareceres da Câmara Técnica de Gestão Urbana e Ambiental do Município e do Conselho Municipal de Desenvolvimento Estratégico sobre as medidas mitigadoras ou compensatórias apresentadas pelo interessado, bem como cópia da ata e da mídia digital contendo a gravação da Audiência Pública realizada no dia 27 de dezembro. “Tais documentos são de extrema importância por serem elaborados por uma equipe técnica multidisciplinar e com certeza nos fornecerão subsídios fundamentais para nos preparar para um debate elucidativo na próxima audiência pública”, considerou a entidade, que, além da área em questão, vem lutando pela retomada de outras áreas comercializadas indevidamente pela cooperativa que coordenou a venda dos imóveis da Morada do Ouro, áreas que deveriam servir ao uso dos moradores, através de praças, espaços destinados ao lazer e parques.

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